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Nosso segundo dia em Nova York amanheceu lindo demais, então hora de começar o tour pela cidade.

Para fazer os passeios, tínhamos a opção de comprar The New York Pass ou o City Pass (os dois mais conhecidos). Ambos oferecem entrada para os principais pontos turísticos de NY com descontos. Vou explicar cada um deles porque, para nós, também foi motivo de dúvida quando estávamos planejando a viagem. Acabamos não comprando nenhum dos dois…kkk…mas se encaixar no roteiro de vocês, talvez seja interessante.

– O City Pass:

Custa U$116 e dá acesso a 6 atrações.

– 1 Visita ao Empire State Building

– 2 Museu Americano de História Natural

– 3 The Metropolitan Museum of Art

– 4 Deque de Observação do Top of the Rock OU Museu Guggenheim

– 5 Estátua da Liberdade e Ilha Ellis OU Cruzeiros da Circle Line

– 6 Memorial & Museu do 11 de setembro OU Museu Intrépido do Mar, Ar & Espaço

Observem que esse não oferece a visita ao Empire State, que na minha opinião, não pode faltar.

– O New York Pass:

Custa U$199 e dá acesso ao ônibus e a um número maior de atrações. Você pode comprar por quantos dias desejar (de 1 a 10) e o valor consequentemente é maior quanto maior a quantidade de dias.

As recomendações que ouvimos para comprar esses passes eram focadas em 2 coisas:

– no acesso mais rápido às atrações, por ter filas diferenciadas e;

– no desconto maior nas entradas.

Acontece que não queríamos ficar presos a horários e já tínhamos visitado a Estátua da Liberdade (uma das atrações dos 2 passes) via New Jersey. Optamos também por nem visitar alguns museus, que não fechavam exatamente com o que a gente gosta de fazer (caso do Guggenheim, apesar da linda arquitetura). Em outros (como o caso Museu de História Natural) você não precisa pagar o valor cheio. A entrada tem um valor sugerido, mas você pode pagar quanto quiser. Então não compramos nenhum ingresso online ou antecipado. Não sei se demos sorte, mas mesmo na alta temporada, não pegamos fila em nenhuma das atrações que visitamos, comprando todos os ingressos na hora, separadamente.

No fim, a economia foi em torno de US$ 30,00 por pessoa, e ainda visitamos tudo ao nosso ritmo.

Pegamos no hotel um mapinha do metrô, que já traz todos os pontos de NYC que um marinheiro de primeira viagem tem que conhecer. Isso foi ótimo para nos programarmos para os próximos dias também.

Com o Google Maps aberto fomos andando até o Rockefeller Center, que é um conjunto de 19 prédios comerciais, erguidos pelo então poderoso empresário John D. Rockefeller durante a Grande Depressão Norte-Americana, nos anos 1930, como símbolo da esperança no futuro do país. O Top of the Rock: fica no GE Building, prédio central do Rockefeller Center. A TV NBC funciona no complexo e pode-se fazer um tour para conhecer os bastidores dos telejornais e seriados.

Chegamos as 10h, compramos o ingresso e seguimos facilmente até o elevador que leva até o topo.

Havia várias opções de ingressos, com valores diferenciados, dando acesso a algumas coisas diferentes. Optamos por um que custou U$37 que dava direito a visitação aos deques de observação e a duas fotos (que são tiradas logo depois da compra dos ingressos, antes de chegar ao elevador, em frente a um painel) e nos arrependemos: as fotos ficaram horríveis (mas já vi fotos que ficaram boas) e eles só mandam por email. Se quiser levar impressa com o porta retrato você precisa pagar mais U$30. O valor do ingresso sem as fotos era de U$32.

Finalizada essa parte fomos até o elevador que nos levou até o 67º andar. O funcionário informou que levaríamos 40 segundos para subir os 67 andares, mas dá a impressão de ser muito mais rápido, sem contar que o teto do elevador é transparente dando a vista de toda a subida.

Na primeira parada do elevador (67º andar) tivemos acesso ao deque que é cercado de vidro. A vista dali já é incrível. Depois, por outro elevador, sobe até o 69º andar até o segundo deque de observação, também cercado de vidro. E além desses dois tem o terceiro deque, no 70º andar, que a gente sobe por escadas e nesse não tem vidro cercando e é a céu aberto. A vista dali para o Central Park é de cair o queixo e babar por horas. Ótimo para fotografar. E a dica é visitar o Top of the Rock de dia, para poder ter essa vista incrível do Central Park. A nossa dúvida era qual dos prédios (Top of the Rock ou Empire State) visitar durante o dia ou a noite. Meio sem querer fizemos certinho. Top of the Rock de dia e Empire State no anoitecer(o por-do-sol e as luzes da cidade são incríveis vistas dalí a noite).

Localização: 50th St. entre a 5ª e a 6ª Avenida.

Horários: Abre diariamente das 8h à Meia-noite. O último elevador sobe às 23h. Os horários podem variar em feriados.

Site: www.topoftherocknyc.com

Terminada a visita descemos para seguir para o próximo destino. Logo depois de sair do Top of the Rock, contornando a quadra chegamos naquela pracinha rodeada de bandeiras que no inverno se transforma em pista de patinação no gelo e já foi cenário de muitos filmes. Claro que na época que fomos não encontramos gelo, mas mesmo assim é bonito de ver e tem cafés, restaurantes e locais pra sentar e descansar por ali.

Seguindo por esse caminho nos deparamos com a St. Patricks Cathedral, incrivelmente linda e imponente, tanto por fora quanto no seu interior. A visitação do interior é liberada mediante revista dos pertences e bolsas na entrada. Vale cada segundo, é demais!

Da magnífica St Patricks, andamos pela 5ª Avenida até o começo do Central Park, por váááárias quadras. Aliás, se caminha muito, muito, muuuuuuito em NY, então não esqueça de levar calçados bem confortáveis. Falo de quilômetros e quilômetros, não de quadras, é sério! 🙂  Vencidos pelo cansaço e pelo sol escaldante paramos para almoçar.

Depois de comer, beber e nos refrescar, aproveitamos uma estação ali nas redondezas para estrear o metrô. Estávamos receosos é claro, dois caipiras em NY, não é bem assim…kkkk mas foi muito tranquilo. Compramos o cartão para acesso ao metrô logo na entrada da estação. Tinha a opção de comprar um com uso ilimitado por 7 dias a um custo de U$30 cada um, e esse não pode ser compartilhado, então gastaríamos U$60, achamos muito caro. Optamos por comprar um cartão que poderia ser compartilhado, com direito a 4 viagens, pagando U$21. Para quem fica na cidade mais dias, é mais vantajoso comprar o de uso ilimitado. E como nosso hotel era super bem localizado, conseguimos fazer muita, mas muita coisa mesmo a pé, partindo dali.

Descemos na parada 81 da linha B (azul), (também pode ser a linha C (laranja)) que para praticamente dentro do Museu de História Natural (aquele do filme “Uma noite no Museu”).

O valor da entrada do museu não é fixa, você pode pagar quanto quiser. O valor sugerido é de U$12 por pessoa. Nós pagamos U$10 para os dois e o menino pão-duro que estava na nossa frente com a família toda pagou U$1…kkkk

O horário de funcionamento: diariamente das 10h as 17:45h, fechado no dia de Ação de Graças e no Natal.

O museu é gigantesco, são 4 andares além do piso inferior. Tem lojinha de souvenir, tem onde comprar lanches e bebidas dentro do museu. No quarto andar tem um bar onde serve vários tipos de lanches e você pode pegar água geladinha de graça…como o dólar ainda não está favorável, sempre vai bem…kkk …O museu é todo dividido por sessões, então reserve um bom tempo para conseguir ver tudo.

Saindo do museu pegamos o metrô novamente para ir até o hotel e descansar um pouquinho, afinal o dia foi de muita caminhada (fizemos em torno de 10km) a pé, coisa que o Tiago não andava desde os anos 90… #maridofitness #sqn ….kkkk

A noite foi reservada para o Hard Rock Café que amamos! E facilitou a nossa vida porque tinha um a algumas quadras do hotel, e deu pra ir caminhando.

Pra variar, muita comida gostosa, a tradicional cerveja do final do dia, o atendimento ótimo de sempre e dessa vez o garçom era uma figura, nos divertimos muito. Aqui também dá pra levar o copo como souvenir, pagando um pouco a mais por isso, é claro. Pra quem não conhece o estilo do Hard Rock, todo o ambiente é decorado com temas musicais, tem instrumentos musicais e pertences autografados de cantores famosos espalhados pelo restaurante todo e música boa sempre.

Mais um dia finalizado e muito bem aproveitado! Não tem como não se apaixonar a cada dia mais por essa cidade!

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Autor

thaisforcelini@gmail.com

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