Sexto dia no Japão, terceiro dia em Kyoto.
Iniciamos o dia muito bem, errando a parada do trem !! kkk
A intenção era chegar na Floresta de Bambu de Arashiyama, então saímos da Estação de Kyoto e deveríamos ter parado na estação Saga-Arashiyama, só que não, fomos uma estação adiante (Hozukio) e distante. Esse erro nos custou cerca de meia hora, pois onde fomos parar não era bem uma estação, era uma parada mais retirada onde os trens passavam de hora em hora. Demos sorte de ter que esperar só uns 10min.
E como tudo no Japão é um aprendizado, fomos parar em um lugar muito bonito. Deu tempo de tirar algumas fotos e curtir um pouquinho o local até que outro trem passasse para nos resgatar.





Então, voltando ao caminho correto descemos na Saga-Arashiama e caminhamos um pouco até conseguir chegar a Floresta de Bambu que apesar da multidão que já estava por lá, valeu a pena pela beleza do lugar.
E o melhor, é tudo de graça (menos o passeio de riquexó, se você quiser). Dá pra andar pela floresta de bambu e dar uma volta por Arashiama, se assim desejar. O preço do passeio é de cerca de 5000-7000 ienes dependendo de onde quiser ir.















Você vai ver a parte mais bonita da floresta quando caminhar um pouco mais para dentro dela. É onde se encontra a parte mais densa e alta dos bambus. Os japoneses tem uma relação muito forte com os bambus, por estarem relacionados à força, segundo a tradição.

De Arashiama pegamos um trem até uma estação mais próxima e de lá um ônibus local até o Templo Dourado (Kinkaju-ji) que é um dos ícones do Japão. Rodeado por um lago espelhado e por belos jardins, a estrutura do templo é de fato fascinante, por ser praticamente toda recoberta por folhas de ouro puro. Foi construído em 1397 e devido à guerra e um incêndio causado por um monge precisou ser reconstruído várias vezes. Em 1994 foi declarado Patrimônio da Humanidade. É um daqueles lugares que não podem faltar na sua listinha.






Depois do Templo Dourado foi a vez de ir até o Castelo Nijo (Nijo-jo). Para nossa surpresa ao chegar o guardinha estava fechando o portão dizendo que o local seria reaberto somente às 18h, isso era em torno de 16h…então fomos comer alguma coisa e aguardamos pelas redondezas para entrar no horário que reabrisse. Valeu muito a pena a espera, não imaginávamos o tanto de coisas legais que tinha para fazer por lá.
O castelo fica num complexo de 275 mil metros quadrados. Iniciamos o passeio assistindo um show de luzes, refletidas num dos portais do Castelo. Depois fomos visitar um jardim aos fundos do Castelo e para outra surpresa, encontramos um mundo de cerejeiras em flor. Depois de muitas fotos andamos até um típico jardim japonês que abrigava em seu interior uma Casa de Chá. E que experiência legal:
Depois de tirar os calçados e pisar sobre os tatames de bambu que recobriam o chão, sentados sobre almofadas nas tradicionais mesas baixinhas, pedimos o um chá verde, que vinha acompanhado de doces típicos e de instruções detalhadas de como o chá deveria ser preparado. Confesso que os doces eram lindos, mas ruins demais (a culinária tradicional japonesa não tem o mesmo conceito de doce que temos no ocidente). Os doces japoneses são todos a base de feijão adocicado recoberto com uma pasta de arroz também levemente adocicado. Então você pode imaginar… (contarei mais sobre a culinária japonesa em um post específico, mais adiante). Já a cerimônia do chá foi um aprendizado pra vida. Sem contar que só pode recorrer o jardim quem participa da cerimônia e vale muito a pena.























Enquanto isso, acontecia mais adiante uma apresentação de gueixas. Quando chegamos já havia terminado, mas conseguimos tirar umas fotos do final, pelo menos. Por ali, outras apresentações aconteciam e barraquinhas vendiam comida. Antes de ir embora assistimos a mais um lindo show de luzes.


Mais um dia de encher os olhos e o coração!