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Quem nos acompanha no Facebook/Instagram já sabe, e quem tem o primeiro contato com a gente pelo site, fica sabendo agora:

Acabamos de voltar do Japão.

Estivemos na Terra do Sol Nascente durante o mês de Abril, mais precisamente do dia 05 até o dia 24.

A data não foi escolhida ao acaso, já que o nosso plano era visitar o país na primavera, durante a Sakura.

A famosa floração das cerejeiras colore o país e arrasta milhões de japoneses e estrangeiros para os parques e parece que tudo no país gira em torno dela nessa época do ano.

Como viemos fazendo nas últimas jornadas, durante os dias de viagem, vamos postando no Facebook e Instagram algumas fotos de cada destino. Na volta, com mais tempo, detalhamos cada um deles, com mais fotos e relatos, aqui no site.

Nesse primeiro post, vamos contar como foi o nosso planejamento prévio e o que você deve saber antes de embarcar para o outro lado do mundo.

POR ONDE IR?

Geralmente, quem vai para o Japão com vôos saindo do Brasil opta por uma escala em Dubai, antes de ir para Tokyo.

No nosso caso, optamos pelo outro lado, e fizemos a nossa escala na California, nos EUA. Em termos de distância, não muda nada.

Nos custos, bastante diferença: enquanto uma passagem direta saindo de São Paulo para Tokyo com a escala em Dubai dificilmente baixa de R$ 4.000, comprando-as separadamente, com um trecho São Paulo – California e o outro California – Tokyo, gastamos pouco mais de R$ 3.000.

Citei o estado porque fizemos um “algo mais”. Estávamos devendo uma visita ao Raul e a Fernanda, amigos de longa data que moram em Davis (entre San Francisco e Sacramento). Então fomos até San Francisco, passamos alguns dias na região, nos adaptando a uma parte da mudança de fuso que iríamos enfrentar mais tarde, alugamos um carro e saímos rodando até Los Angeles. De lá, vôo direto até Tokyo. Na volta, vôo até L.A., outro carro alugado pra ir até Sacramento, e mais alguns dias na California pra aproveitar com os amigos. Tudo perfeito.

Fica essa dica: não se prenda a um vôo direto se você já tem o visto americano. Às vezes a escala economiza dinheiro e acrescenta um belo destino à viagem.

VISTO JAPONÊS

Você encontra a lista dos documentos necessários para encaminhamento nesse link.

Encaminhamos o nosso visto através do Escritório Consular do Japão em Porto Alegre.

Nesse escritpório, não precisamos agendar horário para o atendimento, mas eles só atendem pela manhã (das 9h às 11:30h). É só chegar e protocolar os documentos. A resposta leva em torno de uma semana.

No nosso caso, recebemos uma ligação do consulado no dia seguinte ao protocolo, solicitando mais alguns esclarecimentos e comprovações, e como moramos no interior, tivemos que enviar por Sedex.

O processo é um pouco mais burocrático que o visto americano, pra quem já passou pela experiência.

No fim deu tudo certo, e nos deram o visto para 1 entrada, por 90 dias.

QUE MOEDA EU LEVAR? QUANTO VOU GASTAR?

A primeira pergunta é fácil de responder: leve dólares em espécie e troque por ienes na chegada ao Japão.

Praticamente não teve diferença entre o câmbio que fizemos no aeroporto e os que encontramos no centro das grandes cidades.

Troque conforme sua necessidade.

Cartão de crédito é aceito nos hotéis e lojas maiores, mas a economia japonesa é fortemente baseada no dinheiro vivo. Você vai usar muitos ienes no seu dia a dia. Tenha uma niqueleira em mãos, você vai ter muita moeda para carregar.

No nosso caso, pagamos todas as hospedagens (menos a do Mt Koya) e as compras maiores no cartão. De resto, só dinheiro vivo.

A segunda é um pouco mais complicada. É difícil fazer uma estimativa de gastos, já que a quantidade de variáveis é ampla.

Que tipo de hotel ficar?

Hostels são raros. Os mais econômicos são os hoteis capsula, custo médio nos ryokans que são os hotéis tradicionais, ou nos hotéis de negócios, que geralmente pertencem à redes e localizam-se próximos às estações de metrtô/trem?e claro, pra quem vai com dinheiro sobrando, tem muitas opções de luxo;

Optamos pelos hotéis próximos às estações, e pagamos em média R$ 450,00 (lembrando que estávamos na altíssima temporada).

Em que época do ano ir?

A alta temporada é na primavera e no outono, que são as mais recomendadas para viagem, em função do clima ameno, mas também são bem mais caras. No inverno e no verão as temperaturas extremas dificultam sua vida no Japão, mas te fazem economizar muitos ienes;

Qual o roteiro escolher?

Tóquio é mais cara e tem opções infinitas pra tudo. A região dos alpes também não é barata. Nas demais regiões que visitamos, os custos não chegam a assustar, apesar de não serem considerados pechinchas. E leve em conta o custo das passagens locais e do JR Pass.

Que tipo de restaurante frequentar?

Comida barata: Rámen. Custo médio: Sushi. Comida mais cara: qualquer coisa com carne bovina;

Dá pra passar um dia com US$ 50,00, se as opções forem as mais baratas, US$ 100-130 sem exagerar…e o infinito é o limite se você busca luxo. (Custo médio calculado por pessoa)

Nós acabamos nos enquadrando na faixa intermediária em quase tudo. Mas tem opção para todos os bolsos.

PREVISÃO DO TEMPO

O tempo foi vilão em parte da nossa viagem, e nosso aliado em outra parte.

Encontramos muitos dias nublados pelo caminho, apesar de só ter chovido em 2 deles.

Mas nos dias em que o sol era indispensável, conseguimos encaixar direitinho o roteiro, graças à tecnologia e aos apps de previsão do tempo.

É essencial um dia sem nuvens para conhecer o Monte Fuji, para percorrer a Alpine Route.

Gostaríamos de ter ido a Shirakawa-go num dia com o tempo mais aberto, mas aí não teve jeito, fomos com uma garoa leve mesmo, já que era o único dia que dava pra encaixar a visita.

No próximo post, detalharemos o roteiro escolhido e percorrido nessa viagem.

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thaisforcelini@gmail.com

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