Ruínas de Tiwanaku – De La Paz ao Peru
Depois de uma passagem conturbada por La Paz, com o centro obstruído por protestos, trânsito caótico, lesão no tornozelo e tudo o mais, optamos por abreviar nossa estadia. Das 3 noites programadas, ficamos só 2 e partimos para o Peru.
São duas opções de caminhos até Puno, nosso primeiro destino em solo peruano: Uma pelo norte, cruzando o Estreito de Tiquina (e o Titicaca de balsa), e a nossa escolhida, pelo sul, passando pelas ruínas da civilização conhecida mais antiga da América do Sul, em Tiwanaku.
Tiwanaku é o mais importante sítio arqueológico da Bolívia, e está situado a sudoeste do Lago Titicaca, a 72 km de La Paz e a 3845 metros acima do nível do mar.
No ano de 2000 a UNESCO declarou as ruínas de Tiwanaku como Patrimônio da Humanidade. Por ser uma cultura pré-colombiana (antes da chegada dos espanhóis e portugueses) que não tinha linguagem escrita, torna-se ainda mais misteriosa a sua interpretação.
O que se sabe é que teve sua origem por volta de 400 a.c (embora outra linha de estudos diga que tenha se formado a partir de 1500 a.c) e que era, sobretudo, sede de um império agrícola, as suas construções de larga escala eram destinadas a gerir os recursos hídricos, associados a secas prolongadas ou às chuvas torrenciais e sazonais do clima rude do planalto boliviano.
A pirâmide de Akapana, a principal construção, está rodeada de vários diques e canais para drenagem das águas da chuva.
Tiwanaku é habitado por parte restante de descendentes dos povos antigos que habitavam o local. Hoje a maior parte da pequena população existente é de índios Aymara.
Na língua Aymara, Tiwanaku também é chamado de “Taypiqal” que significa “a pedra no meio”, isto devido a suposta crença de que essa cidade estaria no centro do mundo.
Hoje o sítio encontra-se em mau estado de conservação. Por ter sofrido saque de escavadores em busca de preciosidade ou tendo os monumentos destruídos e transformados em britas para a construção de ferrovias. Inacreditável, mas é a história desse lugar!
Esse sítio arqueológico é cercado de curiosidades e mistérios.
Saindo de Tiwanaku nos dirigimos para Desaguadero, a fronteira onde cruzaríamos para o Peru. Chegando lá ficamos abismados com o que encontramos. Foi a coisa mais suja e desorganizada que vimos na viagem inteira. Tinha gente, bicho, criança, sujeira… Foi preciso força na peruca para sair do meio daquela muvuca.
Uma hora e meia depois dos trâmites burocráticos confusos de migração e aduana em um livrão antigo, partimos para Puno.
O restante do caminho vai costeando a margem sul do Titicaca, avistando lá longe a Cordillera Real e seus picos nevados.
O Peru é um país (um pouco) mais estruturado que a Bolívia, então, tudo ficou mais tranquilo a partir daquela fronteira. Mais 150 km pela beira do lago, de Desaguadero e chegamos a Puno, nossa última parada antes de Cusco.
No próximo post: Puno e as Ilhas flutuantes dos Uros, no Lago Titicaca.
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