As Cataratas do Niágara – 2016
Saímos de Rochester, terra da Kodak (que domina a paisagem no distrito de High Falls, bem no centro de Rochester), pela manhã e usamos caminhos alternativos, por estradas secundárias, fugindo das Interstates pra rodar pelo interior, na parte mais rural do estado de Nova York.
A palavra que define esse meio rural é “capricho”. Propriedades muito bonitas e bem cuidadas, nada fora do lugar, nenhum gramado por cortar. Lindo demais de se ver.
Cidadezinhas interioranas muito bem estruturadas, plantações, celeiros, as caixinhas de correio….tudo como se estivéssemos num filme.
Quando voltamos para as Interstates, com suas inúmeras pistas e cercadas por árvores, percebemos que apesar da bela estrutura moderna, acabam não nos deixando ver toda beleza escondida através delas. Valeu muito o passeio por caminhos menos óbvios.
Depois de 2h de estrada, chegamos a Niagara Falls, a cidade que leva o nome das famosas Cataratas do Niágara, de onde o Pica-Pau descia com um barril…kkk
O parque fica 35km ao norte de Buffalo, e tem vários pontos para visitação. Tem estacionamento na entrada, que estava bastante desorganizado (quem chegava depois conseguia entrar, quem estava aguardando a um tempão não conseguia…etc). Precisamos deixar o carro num outro estacionamento pago, a algumas quadras dali.
A Cataratas do Niágara (Niágara Falls), estão localizadas numa área de fronteira internacional, entre a Província de Ontário e o estado de Nova York, nos Estados Unidos.
Entrando no Niagara Falls State Park (no site dá pra conhecer as várias opções de passeios oferecidos no parque), o primeiro ponto que visitamos foi o mirante de onde se avistam as American Falls, depois subimos por uma passarela até a Torre de Observação (U$1,25 para acessar), de onde se tem uma vista das cataratas do alto. No final da passarela tem um elevador por onde se desce até o local de onde os barcos saem para os passeios e dalí se tem uma vista das cataratas de baixo e passarelas levam até bem próximo a queda d’água.
As cataratas são divididas em 3 grandes quedas.
-a Américan Falls, bem a direita de quem entra no parque;
-a Horseshoe Falls (formato de ferradura), bem a esquerda, que é a maior delas. A vista do lado Canadense é bem mais ampla.
-a Bridal Viel Falls (Véu de Noiva), a menorzinha delas e a mais centralizada. É nessa que o pessoal usa as capas amarelas e saúda quem desce de barril no desenho \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ AAEEEEWWW!!
Para avistar a Bridal Viel, atravessamos uma ponte que leva até a Goat Island, e com alguns minutos de caminhada chegamos até o ponto de onde ela é visualizada. A gente fica tão perto que o banho é inevitável com o vapor de água que sobe.
Para chegar a Horseshoe Falls (ou Canadense Falls), a maior delas, é preciso seguir caminhando mais alguns minutos. A vista mais bonita e completa dela é pelo lado Canadense, mas não deixa de ser bonita quando vista do lado americano.
– Coisas que desagradaram:
Como chegamos para conhecer as cataratas num sábado, os estacionamentos estavam lotados, e isso fez com que tivéssemos que ficar mais de meia hora em uma fila que não andava.
Ao subir na passarela, além do tempo de espera nas intermináveis filas, o cheiro de esgoto era insuportável. Talvez pelo calor, sei lá.
A quantidade de pessoas acabava dificultando, fazendo com que tudo ficasse mais demorado, sem contar que qualquer cantinho pra tirar uma foto era disputadíssimo.
Vale a pena pensar em conhecer o Parque num dia de semana, talvez fique mais fácil e agradável o passeio. Apesar de ser legal mesmo com os contratempos.
Meio que sem querer, ficamos sabendo que a noite (à partir das 20:30h) as Cataratas recebiam uma iluminação especial, com luzes coloridas. Resolvemos esperar para ver do que se tratava.
Enquanto esperávamos resolvemos ir a um Hard Rock Cafe que vimos logo na saída do Parque. Depois da tarde toda caminhando e sem comer nada, merecíamos…kkk. Aliás, compramos uma água no Parque, que custou míseros R$10 🙁
Saindo do restaurante voltamos ao parque para conferir o efeito das luzes. Fomos direto para a passarela que já havíamos subido durante o dia. Estava aberta e não havia mais cobrança na entrada.
Chegando ao final da subida, um espetáculo a nossa frente: Canhões de luzes iam alternando, do roxo, para o azul, amarelo, rosa… iluminando as quedas d’água de forma majestosa. Valeu a espera. Uma maravilha da natureza, com um belo toque humano!
Nosso projeto inicial era ficar em Buffalo ou Niagara Falls por 1 ou 2 noites, pra curtir mais a região antes de seguir viagem até Cleveland, onde tínhamos “compromisso” na terça-feira. Mas tivemos que fazer a única adaptação significativa ao nosso roteiro.
Talvez não tenhamos nos atentado ao fato de que chegar a uma região basicamente dependente do turismo num sábado não seria a melhor ideia. Os preços dos hoteis estavam impraticáveis para o nosso orçamento (qualquer hotelzinho de beira de estrada por mais de US$ 150 dolares a diária).
Então, extasiados e depois de muitas fotos, dirigimos até Meadville, 240km ao sul, mais ou menos na metade do caminho pra ir a Pittsburgh (agora incluída no roteiro).
A viagem foi tranquila, e chegamos as 00:30h, aí foi só descansar para seguir viagem na manhã seguinte…
Autor
thaisforcelini@gmail.com
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