Puno e as Ilhas Flutuantes dos Uros, no Lago Titicaca
Depois de cruzar a fronteira e percorrer mais 150km costeando o Lago Titicaca, chegamos a Puno, considerada a capital folclórica do Peru.
A cidade é agradabilíssima e as pessoas de uma simpatia sem igual. Tem mais de 200 mil habitantes e está a 3800 m.s.n.m.. A cidade é toda voltada para o turismo, e por isso conta com boa rede hoteleira, restaurantes e amplo comércio.
Um dos meios de transporte muito comum em Puno e que faz as vezes de táxi, é o Tuk Tuk. São vistos por todo lado e são muito eficientes.
Chegamos à cidade ao anoitecer, e não tínhamos hotel reservado. Logo, porém, encontramos o Hotel Collon Inn, que custou aproximadamente US$ 50,00 cada quarto. Muito agradável e com um restaurante ótimo.
Como a fome já estava batendo, fomos direto para o restaurante do hotel. E foi lá que provamos o nosso primeiro ceviche. Esse é um prato tipicamente peruano, preparado com peixe e especiarias e cozido no limão. Uma delícia. Provado e aprovado!
Para acompanhar, o refrigerante mais famoso da região, a deliciosa (#sqn) Inca Kola.
O gosto é uma desgraça: lembra muito o de xarope pra gripe… hahah….mas tem que provar né?!
Bem alimentados fomos passear pela cidade, movimentadíssima à noite. O comércio local fica aberto, com muitas lojas de artesanato, restaurantes etc… e os vendedores de rua são simpáticos demais. Rimos muito com essa figura aí abaixo:
Mais uma vez encontramos o grupo de motoqueiros argentinos. A essa altura já nos reconhecíamos e cumprimentávamos, tantas vezes já havíamos nos encontrado no decorrer da viagem. Que coisa engraçada escolherem exatamente o mesmo roteiro e quantidade de dias em cada lugar. Nosso caminho não era assim tão comum para tanta coincidência!
A grande atração da cidade é o Lago Titicaca, com suas ilhas flutuantes. São chamadas dessa forma por serem construídas com a Totora (junco abundante em parte do lago). Essa vegetação é leve e faz com que as Ilhas construídas por eles realmente flutuem e precisem ser ancoradas com cordas para que não se movam.
Sobre as ilhas, os Uros constroem suas casinhas e barcos com a Totora. As casas precisam ser reconstruídas a cada 6 meses pois vão se deteriorando com o tempo.
As ilhas são mantidas para promover o turismo, e a maior parte do povo já habita terra firme. Na primeira vendem seus artesanatos e recepcionam os turistas de forma muito amável, com explicações sobre seus costumes, estilo de vida e demonstração dos artesanatos. Os mais comuns são as miniaturas das embarcações e bordados riquíssimos em história e cores.
Já a segunda ilha que visitamos era mais voltada a gastronomia…com restaurante servindo pratos típicos como o Ceviche e a Truta acompanhada com milhos gigantes.
Existem várias dessas ilhas espalhadas pelo lago, e são impressionantes!!
Encontramos pessoas de todo lugar nesse passeio, brasileiros, argentinos e até um ex-soldado do exército de Israel. Esse nos contou que estava “aposentado” do exército (com 20 e poucos anos) e iria passar 1 ano viajando por toda América do Sul. O plano era chegar ao Brasil no final do ano para assistir o Réveillon em Copacabana. Muitas histórias e experiências. Coisas que só viajando você vivencia…
O passeio todo dura em torno de 5 horas e é imperdível para quem vai à cidade!!!
Mais um pequeno passeio pela cidade…e #partiu Cusco, destino e assunto do nosso próximo post.