Cleveland – 2016
Nesse post falaremos sobre a nossa breve passagem por Cleveland.
A cidade foi incluída no nosso roteiro meses antes da viagem, por conta do show do AC/DC, com o Axl Rose no vocal. Já que as datas da viagem e da turnê da banda coincidiam, não tinha como perder, e acabamos comprando os ingressos antes de sair de casa.
Na entrada nos EUA, quando o agente da imigração nos pediu quais seriam nossos destinos, fomos falando:
– Miami, Washington, New York, Buffalo… Cleveland…
Nisso ele interrompe, baixando os óculos, com um olhar de “não entendi”:
– Wwwhhhyyy Cleveland???
Explicando sobre o show, ele entendeu, riu..e nos disse que era de Ohio e que a cidade não costumava fazer parte dos roteiros.
Cleveland é uma cidade no estado de Ohio, com quase 400 mil habitantes, e segue os padrões americanos: limpinha, agradável…e tem bastante coisa legal pra se ver.
De Pittsburgh, onde tínhamos passado alguns dias, a Cleveland, são cerca de 200km.
Exaltando novamente as vantagens de viajar de carro, para chegar a Cleveland, usamos mais uma vez caminhos alternativos, passando por lugares lindos, estradas rurais com aqueles celeiros de filme, cidadezinhas perdidas no interior de Ohio. Tudo é muito bem cuidado…e dá pra conhecer um pouco mais de cada lugar, viajando dessa forma…
Chegamos a Cleveland a tarde.
A primeira parada foi no Museu do Rock ou Rock And Roll Hall of Fame.
Entrada: U$ 23,50/pessoa.
O museu é uma instituição em Cleveland, Ohio, Estados Unidos, dedicado, como o nome sugere, a registrar a história de alguns dos mais conhecidos e influentes artistas, produtores e outras pessoas que tiveram grande impacto na indústria do rock e do pop.
Desde 1986, vários artistas, não apenas do rock, mas de toda a música jovem em geral, são incluídos no Salão da Fama em uma cerimônia anual na cidade de Nova York. O primeiro grupo de indicados, agraciados em 23 de janeiro de 1986, incluía Chuck Berry, James Brown, Ray Charles, Fats Domino, Everly Brothers, Buddy Holly, Jerry Lee Lewis e Elvis Presley. Atualmente, o principal critério para a inclusão de uma banda ou artista é que seu primeiro álbum tenha sido lançado pelo menos há 25 anos.
O museu, de aço e vidro, só abriu em 21 de setembro de 1995, em um prédio projetado por I. M. Pei. Fica às margens do Lago Erie em Cleveland, perto do Cleveland Browns Stadium. A localização do museu foi controversa, mas considerada historicamente apropriada, uma vez que o DJ Alan Freed, creditado como um dos que mais divulgaram o gênero e que cunhou o termo “rock and roll”, nasceu ali. (Fonte: Wikipedia)
Saindo do Museu, fomos em direção a Quicken Loans Arena, ginásio de basquete do atual campeão da NBA, Cleveland Cavaliers e local do show.
Deixamos o carro em um estacionamento a duas quadras do local do show (U$ 20).
Andando uma quadra ao sair do estacionamento vimos um barzinho com uma grande movimentação, pessoas sentadas na calçada, parecia animado. Se chamava Panini Bar e Grill, uma espécie de pub, serviam comidas e bebidas direto no balcão, um lugar bem descolado.
Pegamos cervejas e pedimos o sanduíche especialidade da casa. No cardápio dizia: carne e queijo (U$9), mas veio um negócio gigante com duas fatias de pão italiano, carne e queijo, obviamente, repolho picadinho, sim, repolho. Embora parecesse estranho, era muito gostoso. Enfim, comemos, bebemos e seguimos para o show.
Os portões abriram pontualmente as 19h. Seguimos para nossos lugares marcados. As 20h em ponto iniciou o show de abertura que durou cerca de 1h, com uma banda de Nashville e as 9:30h adentra o palco Axl Rose no comando do AC/DC. O show foi literalmente um espetáculo. A cada música uma surpresa diferente.
O sino que badala ao som de “Hells Bells” (e que no show deles no Brasil, há alguns anos, foi barrado pela receita federal) estava lá, dentre tantos outros atrativos…
O guitarrista Angus Young, incansável o show inteiro, no alto dos seus 61 anos, com um pique invejável. Axl, já não usa mais o shortinho branco…kkkk, mas a voz recuperou a potência. Pra quem é fã da banda, pode parecer estranho ouvi-la sem Brian Johnson no vocal, mas o Axl deu conta do recado com louvor. Depois de 2:30h de espetáculo, na saída o segurança: – Can you hear? E a resposta foi – Hãaaa?….aí entendemos, resultado, 2 dias surdos….kkkk
Depois da passagem relâmpago com um propósito firme….fomos para o hotel, pra seguir na manhã seguinte 850 km ao sul, rumo a Nashville (berço do Country) , e posteriormente, Memphis (a terra do Elvis)…assuntos do próximo post.
Autor
thaisforcelini@gmail.com
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