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A despedida da cidade 🙁

Saiba você que visitar Nova York é sinônimo de pernas em frangalhos…kkk

Nesse último dia não aguentávamos dar mais um passo sequer. Aproveitamos a manhã para descansar, organizar nossas malas e curtir mais um pouquinho do hotel e da vista incrível que tínhamos dalí.

Depois de almoçar, com uma dorzinha no coração, nos despedimos daquele hotel maravilhoso, que pagamos U$5 a estadia, por conta dos pontos do Le Club. A facada viria na sequência, quando fomos buscar o carro no estacionamento. 4 diárias por US$ 180,00 (R$630,00). Com o convênio do hotel, importante salientar.

Motorizados e com o bolso vazio…kkk, aproveitamos a tarde para girar pelos outros bairros de NY. Ainda não tínhamos saído de Manhattan, e não queríamos ir embora sem pelo menos passar de carro pelos recantos desconhecidos (por nós 2) de NY.

O primeiro destino foi o HARLEM, caracterizado pelas casas verticais e pela grande quantidade de igrejas (são 338 ao todo).

Dicas sobre o bairro e lugares para conhecer:

-Tawn Houses – casas verticais.

-Na Frederick Douglas Av, estátuas de personalidades.

-Entre as ruas 110 e 125, muitos restaurantes e bares.

-O cruzamento da 125th St com a Linox: Sylvia’s, serve a Soul Food (pratos originários da culinária do sul dos EUA).

-Red Rooster: badalado resto do chef Marcus Samuelsson. Na 310 Linox Av com 125th St. frequentado por Barack Obama

-Harlem Tavern: show de jazz + brunch. 2153 Frederick Douglas Boul com 116th St.

-O Harlem tem uma igreja a cada esquina. A mais conhecida é a Abyssiniam Baptist, filas se formam aos domingos para assistir ao famoso coro da igreja.

-Lado oeste do bairro, a magnífica igreja The Cathedral Church of St John Divine.

-Em East Harlem, conhecido como Spanish Harlem ou simplesmente El Barrio, imigrantes de Porto Rico, principalmente e também de Ilhas Caribenhas.

-Ricardo Steakhouse: 2145 e 2nd Av, entre a 11oth e 111th

-Morris Jumel: é a casa mais antiga de Mnhattan onde George Washington se hospedou com suas tropas na luta da independência contra os britânicos, batalha travada entre 1775 e 1783.

-Marcus Garvey Park: coração do Harlem

Depois foi a vez do SOHO, mais ao sul da ilha, com prédios de 3 andares de tijolos a vista e ferro fundido nas pitorescas escadarias de incêndio. Nas ruas Prince, Spring, Greene e Mercer, há estilistas consagrados e brechós que vendem peças de segunda mão das marcas Chanel, Louis Vuitton…

Dicas sobre o bairro e lugares para conhecer:

-Versão rústica da Apple.

-Luxo, arquitetura, galerias de arte, prédios geminados definem o bairro.

-Rua Spring – onde funcionava a antiga fábrica das máquinas de costura Singer. Ainda há um letreiro dessa época no edifício.

-Comércio abre a partir das 11h

-A West Broadway – galerias de arte

-A Greene Street – vende móveis luxuosos

-Brechós: A Second Chance (155 Prince St) Pares Stations (367W Broadway e 91 Spring St) que vendem peças de segunda mão da Chanel, Louis Vitton e Hermès.

CHINATOWN é uma confusão de trânsito, gente, lojinhas com mercadorias na calçada e muito colorido.

Dicas sobre o bairro e lugares para conhecer:

-A parte mais antiga, fica ao sul da Canal Street, entre as ruas Mott, Pell e Doyers. Já a rua Mulberry, parece ter caído no gosto dos visitantes, e mesmo num lugar confuso como este, os povos não se misturam. Na Canal há um centro de informações para turistas. A medida que se sai da Canal St e sobe a rua Mercer, na direção norte, deixa-se para trás a confusão e mergulha-se na mais pura representação da cultura oriental.

-Culinária boa nas ruas Mott, Mulberry, Bayard, Pell e Doyers.

-Chás – para comprar, Ten Ren Tea e o Tea Parlor.

-Mahayana – templo que guarda a maior estátua de Buda de NY, além de várias salas de meditação ? 133 Canal St, perto da Manhattan Bridge.

Bem próximo ao Chinatown fica o LITTLE ITALY, com letreiro demarcando o bairro no início e o final dele, abarrotado de restaurantes típicos, muito colorido e gracioso, as cores da bandeira italiana estampada por todo lugar.

O GRAMERCY tem ruas charmosas e town houses (casas verticais) onde no fim do século 19, moravam os nova-iorquinos ricos.

Dicas sobre o bairro e lugares para conhecer:

– Gramercy Park: parque exclusivo dos moradores do bairro.

– Gramercy Hotel: um dos hotéis mais caros e luxuosos de NY.

– Mais ao sul do bairro encontra-se a Union Square. Uma das praças mais populares de NY. É um ótimo lugar para fazer compras, ou relaxar em um dos cafés.

– Pode-se pegar um táxi até St. Mark’s Place, coração de East Village. Centro do Rock’n’roll nos anos 60. Local era point de shows de bandas como Ramones e Blondie que tocavam no Clube CBGB (315 Bowery). A casa fechou em 2006, mas seu nome virou marca de um importante festival de música e filmes.

Mais uma passada pelo BROOKLYN e pelas pontes Manhattan e Brooklyn. Quando chegamos lá, começou a chover bastante, então fomos indo em direção ao túnel Holland que leva a Nova Jersey. O trânsito nessas alturas estava terrível e não podíamos nos atrasar demais pois tínhamos ingresso comprado para o Show do ZZ Top a noite, em Holmdel, uma cidadezinha próxima, no estado de Nova Jersey.

Mas tudo correu bem, apesar do trânsito ter sido intenso até a chegada ao hotel. Então foi só fazer o check in, deixar as malas e ir até o local do show que ficava ali perto, no PNC Bank Arts Center. O local tem estacionamento gratuito, mas as bebidas custavam preço de ouro..kkk Pagamos US$ 16,00 (R$56) por um copo de 500ml de cerveja. O lugar é bem legal, tem uma estrutura para venda de vários tipos de comida, bebida e banheiros na entrada. Como o lugar do show é coberto, mas tem as laterais abertas, conseguimos ver o por do sol dalí. Sobre o show, sem palavras, saímos de lá gostando e respeitando ainda mais. É muito talento, simpatia e música boa reunidos num só lugar!

Na manhã seguinte partimos para Woodburry, que é um mega outlet da rede Premium e que fica ainda no estado de Nova York, a cerca de 70km da metrópole.

Chegamos lá ao meio dia e fomos para um dos vários restaurantes do setor de alimentação. Pra variar, procuramos um fast food, e escolhemos uma rede chamada Shake & Shack, uma hamburgueria que serve comida boa, mas gordurooosa…kkk

A tarde toda foi para bater perna num incansável entra e sai de lojas como Nike, Adidas, Calvin Klein, New Balance…enfim lá você encontra todas as marcas existentes no mundo, eu acho…kkk. Não conseguimos nem andar por todo o outlet, de tão gigantesco que ele é. É tudo dividido por setores, e só com um mapa para poder se localizar. Na entrada esse mapa é disponibilizado, mas é bom dar uma olhada antes e escolher os setores de maior interesse para visitar antes, a menos que você tenha mais que um dia para passear por lá. Apesar de nós brasileiros estarmos longe dos bons tempos de compras onde o real estava mais valorizado, e mesmo tendo que multiplicar tudo por quase 4, ainda valeu a pena….encontramos muita coisa legal por preços inacreditáveis!

A tardinha pegamos a estrada até Rochester, no noroeste do estado de NY e ficamos num hotel da rede Best Western, pra na manhã seguinte seguir até a região de Buffalo e Niagara Falls, para conhecer as famosas Cataratas. Acompanhem no próximo post.

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thaisforcelini@gmail.com

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