Washington – Parte I – 2016
Até chegar a Washington, foram pouco mais de 1000 milhas percorridas (cerca de 1600km), desde Miami.
No post anterior, falamos um pouco desse caminho. Nesse tempo ocioso do trajeto tivemos tempo de pensar em muita coisa e chegamos à conclusão de que os americanos são um povo “exagerado”. Os carros são enormes, em tamanho e potência (V6, V8…etc, os carros “populares” deles, são os nossos tops de linha aqui). As estradas, não me canso de falar, mil pistas para ir a qualquer lugar. As construções e prédios históricos são grandiosos, por qualquer cidade que se passe… bem, será que eles são exagerados, ou nós é que nos contentamos com tão pouco?
Enfim, chegamos em Washington no final da tarde. Um entardecer lindo, por sinal, o sol douradinho batendo nos prédios, nos fez entender o porquê de todo mundo recomendar passear pela cidade nesse horário.
Imaginávamos Washington, por ser o centro político do mundo, como uma cidade fria e cinzenta. Esquece isso. Washington é O MÁ-XI-MO!
Talvez imponência, seja a melhor palavra pra descrever essa cidade. Tudo é grandioso, bem cuidado e consequentemente, lindo.
O tráfego aéreo é impressionante, a qualquer momento que se olhe para o céu tem um avião passando.
Depois de uma passada no hotel para o check-in (um Best Western, localizado na cidade vizinha de Arlington), aproveitamos para já ir visitar o Cemitério Nacional de Arlington. Parece estranho visitar um cemitério, mas você já vai entender. Nunca achei que fosse dizer isso, mas o lugar apesar do clima tenso pela quantidade de lápides, é lindo demais.
O cemitério se localiza na área em frente a Washington D.C., do outro lado do rio Potomac, que corta a capital americana, perto dos prédios do Pentágono. Em seus 624 acres, estão enterradas mais de 400 mil pessoas, veteranos de cada uma das guerras travadas pelo país, desde a revolução americana até a atual Guerra do Iraque. Os corpos dos mortos antes da Guerra da Secessão foram para lá levados após 1900.
Alguns dos personagens históricos mais famosos enterrados em Arlington são o explorador John Wesley Powell, os astronautas da nave Challenger, os generais Omar Bradley e Jonathan Wainwright da Segunda Guerra Mundial, o Senador Robert Kennedy e seu irmão, o Presidente John Kennedy, ao lado do qual uma pira eterna arde e é visitada por milhares de turistas anualmente.
Mas o local mais popular entre os visitantes de Arlington é o Túmulo ao Soldado Desconhecido, onde os restos de três soldados não-identificados da I Guerra Mundial, Guerra da Coreia e Segunda Guerra Mundial, são guardados perpetuamente por uma Guarda de Honra do exército, cuja cerimônia de troca de sentinelas é um evento bastante procurado pelos visitantes. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Cemit%C3%A9rio_Nacional_de_Arlington)
Depois de passar algumas horas por ali, pois o local é realmente enorme, seguimos para o centro da cidade de Washington.
Conseguimos nesse finalzinho de tarde, passar rapidamente por quase todos os lugares que visitaríamos com calma no dia seguinte. E já ficamos bem empolgados aguardando o próximo dia.
Quando começou escurecer, depois das 20h, fomos até Georgetown, um bairro que segundo as nossas leituras pré-viagem, diziam ser descolado, com lojas, pubs e bons lugares para comer. Ao longo da Wisconsin e da M Street, estão as lojas de grife e as de fashion design que vendem peças únicas. Também alguns dos melhores hotéis, como o Four Seasons cuja suíte presidencial tem janelas a prova de balas, onde chefes de estado costumam ficar.
E, realmente, o bairro é uma graça. Mistura fachadas modernas com as antigas e tradicionais dando um charme especial para o lugar. E pra fechar com chave de ouro, quando o sol vai se pondo o bairro começa a ficar iluminado ganhando tons alaranjados, digno de uma tela de pintura.
Depois de reconhecer o território, girando pelas ruas do bairro, resolvemos parar num restaurante da rede Johnny Rockets. Bem bonitinho e super bem localizado, na M Street. O ambiente é bem agradável e os atendentes bem simpáticos e atenciosos, sem contar que a comida é uma delícia. Sentamos próximos a uma enorme vidraça que dava toda visão da rua e pra encerrar a noite com toneladas de fofura estaciona uma camioneta com dois cães soltos na parte de trás, bem em frente ao restaurante. Como estávamos bem na janela, pudemos assistir aos cães virarem atração turística. Não teve uma pessoa que tenha passado por ali sem parar, tirar fotos e acariciar os bichos. E é claro que eu também tive que conferir a coisa mais fofa que já vi no quesito cães…kkkk
Voltamos para o hotel felizes e loucos para que o próximo dia chegasse de uma vez.
No próximo post descreveremos com detalhes os pontos turísticos dessa cidade incrível.
Autor
thaisforcelini@gmail.com
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