Washington – Parte II – 2016
O dia foi de conhecer detalhadamente cada atração de Washington, já que no dia anterior demos só uma passada rápida para entender como tudo funcionava.
Acordamos razoavelmente cedo para os padrões de pessoas em férias…kkk. Depois do café da manhã, partimos para o centro de carro. Havia a opção de usar o transfer do hotel, mas como o hotel era em Arlington (cidade ao lado de Washington) e passaríamos o dia por lá, optamos por ir de carro, para poder nos locomover com mais facilidade pela cidade depois.
Chegando na capital, deixamos o carro estacionado na rua mesmo (com estacionamento pago), num lugar muito bonito por sinal, ao lado de um calçadão, do Rio Potomac e muito verde, bem próximo ao Lincoln Memorial.
Estávamos começando a entender como funcionavam os estacionamentos por lá. Cada lugar da cidade é de um jeito, uns tem parquímetro, outros não, uns pode estacionar só em alguns horários, ou só em algum determinado dia da semana, e assim vai. Precisamos ficar atentos às placas informativas que sempre existem, mas tem letras miúdas e várias condicionantes. Os parquímetros podem ser pagos com dinheiro, moeda ou cartão na sua maioria.
Para entender melhor Washington:
The National Mall: parque que se estende do Capitólio ao Lincoln Memorial, e onde ficam todos os monumentos emblemáticos e prédios públicos importantes. Tem 4 km de extensão e está próximo ao Rio Potomac. Abriga o Smithsonian Institute, complexo que reúne alguns dos melhores museus do mundo. São 19 no total, que somam quase 200 milhões de peças. Como 1% do acervo é exposto, o restante é guardado em gigantescos salões subterrâneos o que explica o apelido de “porão dos EUA”. É lá que foi filmada a cena final de Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida (1981). A entrada em todos os Museus é gratuita.
Depois de deixar o carro:
– Andamos até o Lincoln Memorial: construído em 1922 em homenagem ao 16º presidente americano, Abraham Lincoln. É uma construção grandiosa, com uma estátua gigante do presidente na parte interna. A vista desde o memorial é muito bonita, dá pra ver o espelho d´água e o Washington Monument dali.
Caminhamos até o Washington Monument: é um obelisco com 169 metros de altura, foi construído como um memorial a George Washington em 1885, e permaneceu como a estrutura mais alta feita pelo homem até 1889, quando a Torre Eiffel foi inaugurada. Está localizada no centro do Constitution Gardens (Parque Nacional).
Já que estávamos ali e os Museus não estavam tão longe, resolvemos deixar o carro no mesmo estacionamento seguir andando. O problema é que fazia mais de 30 graus e as distancias pra caminhar parecem bem menores do que realmente são. No fim, os pés começaram a doer…
Chegamos então ao American History Museum: pra falar bem a verdade eu não tenho muita paciência para Museus pouco interativos, eu sei que é feio, mas…kkkk…passamos rapidamente pelos andares, isso já era próximo ao meio dia, então resolvemos comer por ali mesmo, no restaurante do próprio museu, e o que eles não cobram na entrada, tiram na comida, meu Deus, muito caro! Tipo, um sanduíche R$30,00, mas quando a fome bate, a gente paga…kkk
O Museu do Ar e do Espaço (National Air and Space Museum), no quesito interatividade é incrível. Ali está o maior acervo de aviões e aeronaves espaciais do mundo. Você pode entrar nas aeronaves e entender como tudo funciona. E o próprio museu é um ícone da arquitetura moderna em Washington. Nesse link você pode ver com detalhes o acervo do museu que inclui, por exemplo, o módulo de comando Columbia da Apollo 11, a primeira missão que levou um astronauta a lua.
Vale muito a visita!
Na saída pegamos um táxi, porque não tínhamos mais condições de caminhar. Já estava com algumas bolhas nos pés depois dos vários quilômetros percorridos… Se você não gostar muito de caminhar a opção é pegar (e pagar) pelos ônibus de turismo que levam cerca de 2h para percorrer o trajeto que passa pelos principais pontos turísticos.
Pedimos ao taxista que nos deixasse próximo ao Jefferson Memorial: em homenagem ao terceiro presidente dos EUA, o memorial tem 5,8 de altura em seu interior e guarda a estátua de bronze de Thomas Jefferson com a declaração de Independência ao fundo.
Retornamos ao lugar onde deixamos o carro e levamos um susto quando no caminho encontramos uma placa que não tínhamos visto antes… que informava que a permanência máxima era de 3h. Havíamos deixado mais de 6h, pensamos que nosso carrinho tivesse sido guinchado, mas ele ainda estava lá…uuuufa….depois dessa começamos prestar mais atenção nas placas.
Aliviados, saímos agora de carro, para mais uma volta pela cidade. Foi a vez de visitar o Capitólio, sede do congresso, com sua icônica cúpula branca. Não entramos por conta do horário (fica aberto até as 16:00h), mas ele pode ser visitado.
A próxima parada foi na Casa Branca. Esse lugar é bem diferente da imagem que vemos pela TV. Existe um gramado enorme com a Casa Branca ao fundo, protegida, é claro, por um cercamento especial, mas o clima ali é muito agradável, parece um parque, só que com a casa do Obama ao fundo…kkk… Nesse gramado pessoas praticam esportes, caminham, correm descansam, tiram fotos da Casa Branca….. Para descansar um pouco naquele final de tarde super agradável e do dia todo de caminhada, nos sentamos num dos bancos disponíveis ali e ficamos assistindo a um grupo de universitários jogando softball (versão light do baseball).
Assim que o sol foi caindo, decidimos dar mais uma passadinha no bairro Georgetown para nos despedir. E não poderíamos deixar de passar na famosa e recomendada Georgetown Cupcake (valeu Andrei!!) (Visite o site do lugar). Quando chegamos, tivemos que encarar uma fila que invadia a calçada em frente a loja…mas valeu a pena a espera. Provamos e aprovamos!!!
Depois de mais uma passeada pelo bairro e como estávamos podres de cansados, optamos por jantar na região próximo ao Hotel, em Arlington. Pelo GPS, encontramos um Applebee´s bem no caminho.
Nessa noite, no meio da janta inclusive, recebemos a notícia de que seríamos titios \o/ \o/ \o/
Voltamos, então ao hotel, cansados, felizes e com a sensação de termos vivido vários dias dentro de um só de tanta coisa boa que fizemos e vivemos!
E para finalizar nossa passagem por Washington, na manhã seguinte, visitamos a Biblioteca do Congresso, que fica aberta de segunda a sábado das 8:30 às 17h e tem entrada gratuita. É uma visita cultural riquíssima, sem contar que a arquitetura do local te deixa de queixo caído pela beleza, riqueza e grandiosidade.
Segundo a Wikipedia: Biblioteca do Congresso possui mais de 155 milhões de itens, incluindo materiais disponíveis em 470 idiomas, configurando a maior biblioteca do mundo em espaço de armazenagem e número de livros. (para quem quiser saber um pouco mais sobre esse lugar incrível, é só acessar esse link).
Vale a pena conhecer um pouco da história desse local que surgiu após o acervo inicial ter sido incendiado e depois reposto pelo ex-presidente Thomas Jefferson, através de seu acervo pessoal, que hoje tem um espaço reservado expondo essas relíquias. O acervo da biblioteca ainda inclui a maior coleção de livros raros da América do Norte, com uma cópia da Bíbila de Gutemberg.
Site da oficial da Biblioteca: https://www.loc.gov/
Depois dessa maravilha fomos até o Museu da Espionagem (Internation Spy Museum), o único que não é gratuito, e se paga bem caro por sinal (U$23/pessoa). Lá encontramos vários itens de espionagem americana e soviética, com muitos itens e personagens do tempo da guerra fria. 2 Aston Martins dos filmes do James Bond também estão expostos por lá.
Depois da visita ao Museu, hora de se despedir de Washington, mais um lugar que vai deixar saudades e que voltaremos assim que possível.
Nosso próximo destino, Delaware, o estado sem impostos sobre consumo.
Autor
thaisforcelini@gmail.com
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